Brilhem, oh, estrelas.


Estrelas, caiam em mim, deixem que eu faça um desejo, aguardem-me enquanto penso. Por favor, esperem, não vão embora agora, esperem eu ter um pouco de certeza, porque eu pensei que a tinha, mas me esqueci de todo o resto, me esqueci de como é tudo isso. Eu não deixarei vocês caírem longe de mim, enquanto houver esperança, haverá luz em meu céu. Estou sonhando ou isto é apenas um desejo? Estrelas, brilhem cada vez mais em mim, para mim. Não deixem que a noite se desvaneça, não vão embora agora. Apenas um pedido e eu as deixarei ir, para sempre, tingindo meu céu com a escuridão que assola dias tristes. Isso não devia acontecer comigo. Eu odeio vocês, estrelas, que nada servem para mim. Eu odeio ter que ver o brilho de todas juntas, transformando tudo o que me fez feliz em súplicas para sumir. Mas é tão difícil não ver estrelas, não ver esperança. Sumam e reapareçam, pequenos pontos brilhantes; certa noite não haverão mais nenhuma de vocês, quando não houver mais esperança.