Até o dia que eu morrer eu vou estar com você, correndo com você, derramando meu sangue por você. Um dia eu irei embora, mas partes de poucas lembranças permanecerão com você. Até o fim de toda a eternidade. Como os dias se passam, eu corro contra o tempo, com você! Mas você sabe que se morrer agora, eu morreria logo em seguida, e juntos iríamos enternecer nos braços um do outro, aonde quer que o destino – ou ainda a morte – nos levassem. Estar com você me fazia recordar dos tempos em que eu era eu e você sabia, sabia que eu jamais o deixaria. Até o dia em que eu morrer eu arrancarei meu coração do meu peito e o deixarei com você, derramando sangue, como eu estivera antes, sangrando. Me fale por que isso machuca tanto. Minhas mãos vão de encontro a sua, mas nada tocam, porque agora tudo ao meu redor está vazio. Mudaria todo o resto que me faz lembrar de você, mas uma parte de mim diz que isso não me tornaria ilesa de todo sofrimento. Quando eu disse que precisava tanto de você, estava aqui, viva, inteiramente à sua espera, por resposta nos lábios. E agora nós dois lamentamos tudo o que dissemos, tudo o que aconteceu. O que está acontecendo com você? O que está acontecendo comigo? O que está acontecendo conosco? Então a culpa é de alguém, mas tanto faz, e não diga quem errou, apenas volte, com seu amor, com tudo o que restou.
What is happening?
