Me pergunto como é ser amada por alguém como você.

Gostaria de embrulhar meu coração em uma bolha, para o caso de ele cair e não se partir. Eu não sou ninguém, eu não sei de nada, mas cuido bem de cada sentimento meu e sei que você está magoando as pessoas que te amam, ferindo-as com parte de sua maldade e falso-amor. Essa é a última vez que nos falaremos, pois eu desisto de toda essa dor, desisto de fazer meu coração bater. Estou lhe dizendo que eu sou apenas mais uma, em pé sob o luar, a contemplar as estrelas, com lágrimas de solidão nos olhos. Você é totalmente sombrio por dentro, mas quem me disse que era para chorar ao dizer adeus? Eu estou um pouco confusa agora, mas a vida é um tempo que morre aos poucos, assim como você morrerá aos poucos, dentro de mim, apesar de eu não querer que você se vá. Toda a minha luz virou escuridão, porque estou vivendo sem você na minha vida. E você caçoa, com tom de bobo, de mim, do que eu faço, do que eu fui. Mas, eu fui apenas outro fantasma ao seu lado, inerte. Ligue o rádio, sente-se e recorde do passado; relacione cada verso triste com a vida que levávamos. Você nunca poderá conversar comigo, porque você é incapaz. Você jamais poderá olhar em meus olhos e dizer adeus, porque você é como o vento, mas eu te sinto aqui dentro do meu coração, sem medo. Essa é a última vez que lhe trago palavras sinceras, esta é a última vez deixo meu coração sangrar por você. Este é o meu adeus, minha solidão, minha ilusão. Só se passou um dia, mas eu não consigo seguir em frente, essa é a minha eternidade infernal. As suas fotos e canções ainda permanecem no mesmo lugar e você continua impregnado em cada fração de mim.