Coisas banais.

A música começa a tocar; tudo parece tão vago ao redor dessas paredes sem cor. O colorido do mundo se cansou de tingir a minha coragem. E só por hoje o meu pensamento não quer pensar. Ele está com preguiça, depois de um sono tão profundo. Ele não quer mais funcionar com um descaso deixado ao ocaso. Então, só por deixar, eu me deito no sofá da sala sem tom e deixo relevar o que se passou por hoje, esperando a noite cair e o inverno voltar. Adeus para mim; sem pressa.