Ao som do silêncio

Quando se tenta manter a cabeça erguida, o nariz empinado, o orgulho no topo, o o pulmão cheio de ar, não vem à mente que você pode perder o equilíbrio das sensações. É por aí que é possível perceber que o tapete que estava sob os seus pés te fez escorregar. E, que com o tempo, todos nós vamos olhar para trás, e ver que o tempo, a água e a areia que foram gastos para construir o seu castelo não foram demais para esconder a vergonha e o medo. Uma hora cansa, e os seus dedos ficam calejados de tanto remar contra a maré. Ao som do silêncio, o simples pode se tornar frustrante.