Ainda somos nós?

Mais uma vez, uma história sem um final feliz. Um coração estilhaçado em fragmentos mínimos de uma fração. Um novo fim para uma canção de amor. Não há razão de escrever, enquanto eu guardo um choro sem sentido. Perdi a razão, perdi o amor e o chão. Essas palavras vagas, porém sinceras, se misturam em um mar de sensações ao tentar te dizer que quando você disse adeus eu comecei a ser ‘eu’. E se eu disser que não senti amor, é mentir para mim. Mesmo que seja melhor assim, não posso negar que eu quero voltar e dizer te amo. Eu não posso ver onde eu errei. Se um dia eu te fiz chorar, por favor, me perdoe, e me dê uma chance pra eu mostrar que mudei. Você diz que só de amor eu sei viver, mas se soubesse o que seria, na realidade, eu tentaria te trazer para mim. Pois te perder foi como matar uma metade que existia em mim. Eu cresci tanto depois disso tudo. Volta, dê uma chance ao agora e não à depois. Fico pensando onde estaria você e se pensa em me encontrar. Deixa eu te abraçar e te fazer feliz. Deixa eu dizer palavras perfeitas em seu ouvido, enquanto o resto é banal. Eu não conheço a melhor razão, mas queria que você fizesse parte desse meu sentido racional. Dê espaço ao amor, à essa canção que eu ouvi e gostei. Partilhe você, com o meu coração desintegrado.