A tristeza de ver o que é real

Nesse mundo vagabundo, eu olho pra trás e o vejo escuro, sombrio e vazio. Eu vejo um oceano coberto por sombras escuras que eu atravessei a nado. A escuridão já atravessa meu corpo, fazendo-o perder a cor, perder o tom. E as outras pessoas, como ficam? Nesse mundo vago, o que se há para fazer? Meus dias passam devagar em um mundo sufocante. Eu vejo montanhas que eu custei a subir e as esquinas sombrias desse mundo desatino. Realmente, esse mundo se virou mais obscuro, se tornou mais obsceno! Só por isso eu não quero ver o que é real.